Genocídio-Biografia


Inovação, liberdade e pioneirismo são algumas palavras que descrevem bem a carreira dessa respeitada banda formada no fim dos anos 80 por W. Perna (Guitarra) e Marcão (Baixo e Vocal). Completando a banda com a entrada de Zé Galinha (bateria), a banda consegue shows dentro e fora de São Paulo e assina com o selo Ultra Violence para gravar seu primeiro EP intitulado apenas GENOCIDIO. Meses antes da gravação Zé Galinha deixa a banda e é substituído pelo baterista Juma. Ainda no final dos anos 80, a banda consegue grande notoriedade e assina com a gravadora Hellion Records um contrato para gravar 2 discos. Eis que lançam o clássico DEPRESSION. Death Metal na essência com uma sonoridade própria e letras que tratavam do lado humano de sentimentos comuns a todas as pessoas, desse mesmo disco sai o clipe da música título. Veiculado com freqüência na MTV, a banda atinge cada vez mais o público e consegue um feito que perdura até os dias de hoje: agradar fãs de hardcore, black metal, góticos, fãs de thrash metal e punks.
Percebia-se que o GENOCIDIO era muito mais que uma banda de metal. Era uma banda com o leque aberto, que atingia em cheio quem soubesse entender sua mensagem, e em 1991 a Hellion relança em edição limitada o primeiro EP da banda em versão Picture Disc, fato inédito no Brasil até então. Em 1992, a banda tem mais um integrante como segundo guitarrista, Murillo (Ex-Apoleon). Após vários shows pelo país a banda viaja para Belo Horizonte no ínicio de 93 para gravar seu próximo registro: HOCTAEDROM.
Esse foi o ápice da carreira promissora da banda até então, com ótima repercussão dentro e fora do País com direito a ter uma das músicas na programação normal da rádio 89 FM, além do clip da música “Uproar”. HOCTAEDROM é lançado na Europa pelo selo Moltem Metal em versão CD com 2 bônus, o cover do Venom "Countess Bathory" e uma nova versão da música “The Grave”, do EP de estréia. Logo, a banda é convidada para uma turnê na Europa, que acaba não acontecendo por problemas entre a Hellion Records, a Moltem Metal e a Banda. Mesmo assim, o GENOCIDIO não para de conquistar espaço na cena mundial.
Alguns problemas levam a banda a fazer algumas mudanças e o baixista Marcão deixa a banda, sendo substituído por Daniel no final de 94. Murillo assume de vez os vocais e em 1996 a banda lança pela gravadora Velas, POSTHUMOUS, considerado por muitos um divisor de águas na música pesada daquela época. Com uma sonoridade mais densa e pesada, a banda inova mais uma vez com a faixa “Goodbye Kisses”. Uma faixa acústica onde W. Perna e Murillo tocam violão e contam com a participação do violinista Flávio Venturini e da cantora lírica Irene Sailte. A banda faz apenas dois shows e a turnê é interrompida por uma briga interna que dissolve a banda.
Após alguns meses, W. Perna resolve reativar a banda e chama Marcão para assumir os vocais novamente, Gustavo para a segunda guitarra e Marcelo para a bateria. A banda cumpre os shows da turnê do POSTHUMOUS, e com esta formação a banda lança ONE OF THEM... em 1999, que em suas composições mescla Doom com riffs hardcore. Mais uma vez novas mudanças atingem a banda e agora como um trio (com Alex na bateria) em 2001 eles gravam REBELLION, que traz de volta a velocidade e a agressividade musical dos primeiros trabalhos da banda.
Agora, o ano é 2006 e, como não podia deixar de ser, a banda surpreende novamente.
O GENOCIDIO está de volta! Mais maduro, mais clássico e mais inovador do que nunca. A nova formação conta com W. Perna, agora no baixo, e traz de volta Murillo L. nos vocais e guitarra e ainda conta com Dennis D. (ex-Are You God? e Death Tribute) e Fábio M. na bateria (ex-Pigmachine e Mastiff). Uma nova fase onde só há espaço para o que realmente define o GENOCIDIO: audácia musical e a mesma vibração e competência que fez dessa banda uma das maiores e mais respeitadas do estilo na história do metal nacional e mundial.

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