O BLUE MAMMOTH foi uma das mais
agradáveis descobertas que pude obter para meu acervo musical nos últimos
tempos. Há tempos não ouvia um trabalho de Rock progressivo que apresenta uma
sonoridade mais voltada à época de bandas como YES, GENESIS, URIAH HEEP e RUSH,
mas que consegue ter uma face muito própria e não soa enfadonho. Pelos motivos
citados foi até um pouco difícil descrever esta estreia da banda por meio de
uma resenha. Logo no início com a abertura de ‘Overture’ nota-se que se trata
realmente de algo de ótima qualidade. Em sequência, ‘The king of power’ tem
ótimas bases do baixo e refrão marcante, e ‘Metamorphosis’ um clima apoteótico,
composta por variações de andamento muito bem lapidadas e ainda é uma das
músicas mais intensas aqui. Um lindo solo de guitarra e ótimas bases de piano
são características de ‘Growing’, que possibilita a colocar como um dos ápices
do álbum. Já ‘The same old sad tale’ é daqueles que deixa o ouvinte
profundamente envolvido, e traz em si a melhor performance vocal. Os demais
destaques ficam a cargo da sequência de faixas de ‘Quixote’s dream’ com início
característico de música celta, em ritmo de batalha, e ‘Infinite strangers’ com
sua levada JETHRO TULL. O que era para ser apenas um projeto do baixista e
produto Julian Quilodran e do tecladista Andre Micheli, deu origem a um dos
promissores nomes do estilo no Brasil.
Por Écio Souza Diniz
Faixas:
1- Blue mammoth: I-Overture-The awakening of giant
2-II-The king of power
3-III-Winter winds
4-IV-Coda-Back again
5-Metamorphosis
6-Rain of changes-A poet spirit voyage: I-Growin
7-II-Who we are
8-III-The sun’s face through dark
clouds
9-The same old sad tale
10-Quixote’s dream: I-Farewell my lady
11-II-Hero
12-III-Solitude-The sad end of a
dreamer
13-Ressurection day
14-Infinite strangers