Por Écio Souza Diniz
O VIPER é um dos lendários nomes do Metal nacional devido ao seu pioneirismo e paixão pelo estilo, sendo que a maioria dos membros originais tinha entre 13 e 14 quando a banda iniciou fortemente suas atividades. A To Live Again Tour foi iniciada no primeiro semestre de 2012, objetivando uma reunião da banda para celebrar os seus anos de ouro, tocando na integra os dois primeiros álbuns, “Soldiers of Sunrise” (1987) e “Theatre of fate” (1989). Sem nunca ter tocado na capital mineira, a banda se apresentou no Music Hall no último dia 29, e apesar dos bons momentos do show, infelizmente o mesmo foi marcado por alguns episódios tristes para uma apresentação que muitos alimentaram uma grande expectativa. Como o Heavy Metal é algo que foi criado para ser honesto, também cabe a nós que assistimos aos shows e escrevemos sobre eles, sermos no mínimo sinceros para bem e para mal, então descreverei ambos os lados da coisa.
O VIPER é um dos lendários nomes do Metal nacional devido ao seu pioneirismo e paixão pelo estilo, sendo que a maioria dos membros originais tinha entre 13 e 14 quando a banda iniciou fortemente suas atividades. A To Live Again Tour foi iniciada no primeiro semestre de 2012, objetivando uma reunião da banda para celebrar os seus anos de ouro, tocando na integra os dois primeiros álbuns, “Soldiers of Sunrise” (1987) e “Theatre of fate” (1989). Sem nunca ter tocado na capital mineira, a banda se apresentou no Music Hall no último dia 29, e apesar dos bons momentos do show, infelizmente o mesmo foi marcado por alguns episódios tristes para uma apresentação que muitos alimentaram uma grande expectativa. Como o Heavy Metal é algo que foi criado para ser honesto, também cabe a nós que assistimos aos shows e escrevemos sobre eles, sermos no mínimo sinceros para bem e para mal, então descreverei ambos os lados da coisa.
Após a demora que já exauria as forças e até mesmo a empolgação de
muitos dos presentes, finalmente o VIPER entrou em cena, abrindo com a clássica
‘Knights of destruction’ de Soldiers of Sunrise,
animando a galera. Entretanto, logo após o início do show começou a odisseia de
problemas que cercariam o mesmo durante seu decorrer, com problemas no
microfone de Andre Matos. Não bastasse isto, o baixista Pit Passarel começou a
exibir um jeito engraçado de tocar, que até então era aceitável, mas se
tornaria bem lastimável depois.
O saldo deste show é difícil de descrever, pois apesar de tantos
pesares foi bom ver uma banda do calibre do VIPER tocando seus clássicos, dando
oportunidade para fãs antigos os reverem e fãs mais novos as conferirem ao
vivo, mas não dá pra isentar os fatos decepcionantes ocorridos. Foi a primeira
vez que a banda se apresentou em Belo Horizonte e no mínimo tinha de ter havido
mais empenho da equipe técnica responsável pelo som do palco e instrumentos e
dos músicos Andre Matos e Pit Passarell. Apesar de tantas críticas ruins que
rondam o baixista já não é de hoje, é inegável que é um grande compositor,
assim como Andre, mas um conselho para ambos, sobretudo o primeiro, se é que
conselho é algo que se deva dar de graça, é que mantenham a compostura em
momentos tão importantes como em um show inédito.