“Redshift”, o último lançamento dos
espanhóis da ATSPHEAR, é uma perfeita indicação para quem está à procura de um
som que vai muito além das fronteiras de qualquer gênero. A primeira faixa,
‘The storm’, é um bom exemplo sobre o que podemos esperar do álbum: intenso uso
de teclados, variações rítmicas e vocais, linhas de baixos e riffs de guitarras
bem construídos, peso e velocidade, mas sem perder o preciso foco na melodia. Ao
longo do disco, é possível perceber oscilações em passagens mais melódicas e
extremas. A ‘A Gate To The Unknown’ seria uma boa pedida para quem prefere mais
peso e velocidade. Já a ‘The Storm’ coloca mais ênfase na melodia e em técnicas
harmônicas. Definir um único gênero para ATSPHEAR em ‘Redshift’ é uma tarefa
difícil. Sob as influências dos clássicos dos anos 70 e 80, a sua sonoridade
também incrementa elementos de estilos mais modernos, como o Progressive Metal,
Metalcore e o Melodic Death Metal. Em suas nove faixas, caracterizadas como composições
bem elaboradas, explorando perfeitamente o seu conteúdo lírico e instrumental,
fica mais do que evidente a meta de quebrar estereótipos e firmar o seu nome no
cenário mundial.
Por
Gisela Cardoso (gisagrind@gmail.com)
Faixas:
01 – Quantum
02 – The Storm
03 – Centuries
04 – Unknown Monsters
05 – Empire
06 – A Gate to the Unknown
07 – Sand
08 – The Builder of the Stage
09 – My Grave
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