Por Lucas Araújo Alves
Danny Lilker pode se gabar de estar envolvido em alguns dos principais atentados musicais oriundos do abundante cenário subterrâneo dos EUA.
Depois de participar do projeto revolucionário S.O.D (Stormtroopers Of Death), Danny Lilker dava continuidade na empreitada intitulada Nuclear Assault, inegavelmente um dos ícones do Thrash Metal.
Formado por Dan Lilker (bass), John Connelly (vocal and guitars), Gleen Evans (drums) e Antony Bremate (guitars) nos subúrbios de Nova Iorque (EUA).
O grupo executa no debute "Game Over" um som mais rápido que as bandas anteriores de Dan Lilker. Ele queria tocar algo que soasse tão sombrio como o BATHORY e rápido como SLAYER e CELTIC FROST, porém o restante dos membros queriam tocar um Thrash com o pé no Hardcore.
Produzido por Alex Perialas e lançado pela Combat Records em 1986, “Game Over”, é marcado pela fusão enfurecida de Thrash Metal com Hardcore, som veloz, com bases rápidas e vocais agudos do baixinho berrador John Connelly.
Diferentemente dos conjuntos da Bay Area, as bandas da costa leste americana tinha muita influência do Punk/Hardcore Nova-iorquino.
A estreia vinílica "Game Over" começa com a veloz “Born, Suffer, Die” que antecede os convites ao mosh “Sin”, “Radiation Sickness”, “Cold Steel”, todas músicas são arregaça pescoços. A faixa número 7, é o hino da banda em minha opinião, “After The Holocaust”, é harmonia total entre explosão e energia e “Hang The Pope” é o grindcore antes do mesmo, um requinte demente da música agressiva.
A capa do álbum foi desenhada pelo renomado Ed Repka, uma espécie de Derek Riggs (criador do Eddie, mascote do IRON MAIDEN) do Metal Porrada.
Coloque seu colete cheio de paths, vista sua calça jeans colada, calce seu tênis cano alto, e sinta esse assalto Thrash Metal destruir sua cabeça.